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Perfil profissional

Cleberson Fábio Taborda CRP 12-14675 Psicólogo graduado pela Universidade do Vale do Itajaí Especialização em Terapia Cognitivo-Comportamental  Formação em Hipnose Clinica  Serviço de Psicoterapia  Atendimento individual a adolescentes e adultos  Orientação Profissional e Vocacional  Avaliações pre-operatórias (vasectomia, laqueadura, bariátrica)  Tratamento de transtornos de ansiedade, transtornos de humor, transtornos de aprendizagem, transtornos alimentares, disfunções sexuais, dependência química.  Atendimento particular. Solicite informações sobre projeto de atendimento social.  Entre em contato para mais informações e agendamento de sua consulta. Local de atendimento
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Adolescentes e automutilação

Ato de agredir o próprio corpo intencionalmente, porém sem a intenção de suicídio - é o comportamento chamado de Automutilação.  Muito comum entre os adolescentes, mas pode também acometer pessoas de outras faixas etárias, geralmente assustando os seus familiares quando é descoberto por serem tomados pela grande preocupação e desinformação sobre o assunto. Estima-se que 20% dos jovens brasileiros praticam o ato.  Muitas são as causas que podem estar na origem ou associadas a este comportamento autodestrutivo: problemas emocionais, depressão, ansiedade, transtorno bipolar, transtorno de personalidade, transtorno alimentar, entre outros.  É frequente o relato de que o ato de se automutilar gera ao jovem um certo alívio de sua dor, do seu sofrimento, sustentando assim ser uma forma encontrada de expressão. A automutilação pode também ser a tradução de problemas mais graves. Em todo caso denota um sofrimento para o jovem. Os pais que descobrem este problema não devem hesi

Ataques de pânico: como tudo começa

O medo é uma resposta natural e adaptativa a estímulos ameaçadores. Contudo, o medo que se sente no primeiro ataque de pânico inesperado muitas vezes é injustificado devido à falta de um fator desencadeante ou antecedente identificável; assim, representa um “ alarme falso ”. Na grande maioria, o início dos ataques de pânico é lembrado como tendo ocorrido fora de casa, enquanto a pessoa estava dirigindo, caminhando, no trabalho ou na escola, geralmente em público e em um ônibus, avião, metrô ou em situação social. Acredita-se que as situações que estabelecem o contexto propício para o início dos ataques de pânico são aqueles em que as sensações corporais são percebidas como as mais ameaçadoras, em função de prejuízos ao funcionamento (por exemplo, dirigir), estar preso (viajar de avião, elevadores), avaliação social negativa (emprego, eventos sociais formais) ou distância da segurança (por exemplo, lugares desconhecidos).  As preocupações com se sentir preso podem ser particula

Três fatores de vulnerabilidade para o transtorno de pânico

Este breve artigo que aqui compartilho traz resumidamente três principais fatores de vulnerabilidade para o transtorno de pânico, conforme pesquisas de David Barlow.   Genética e temperamento O temperamento mais associado aos transtornos de ansiedade incluindo o transtorno de pânico é o neuroticismo, ou seja, a propensão a sentir emoções negativas diante de fatores de estresse. É o tipo de temperamento que costuma variar de calmo para nervoso, normalmente pessoas que fazem interpretações ruins das situações de estresse em seu dia a dia. Pessoas com altos níveis de neuroticismo são mais propensas a sofrer problemas com ansiedade e ataques de pânico.  Sensibilidade à ansiedade A sensibilidade à ansiedade é elevada em quase todos os transtornos de ansiedade, mas é particularmente alta no transtorno de pânico. As crenças de que os sintomas físicos de ansiedade são danosos parecem ser especialmente relevantes ao transtorno de pânico e podem significar uma vulnerabilidade psic

Pânico: um transtorno de ansiedade

Os transtornos de ansiedade incluem transtornos que compartilham características de medo e ansiedade excessivos e perturbações comportamentais relacionados. Medo é a resposta emocional a ameaça iminente real ou percebida, enquanto ansiedade é a antecipação de ameaça futura. Medo x ansiedade Obviamente, esses dois estados se sobrepõem, mas também se diferenciam, com o medo sendo com mais frequência associado a períodos de excitabilidade autonômica aumentada, necessária para luta ou fuga, pensamentos de perigo imediato e comportamentos de fuga, e a ansiedade sendo mais frequentemente associada a tensão muscular e vigilância em preparação para perigo futuro e comportamentos de cautela ou esquiva. Às vezes, o nível de medo ou ansiedade é reduzido por comportamentos constantes de esquiva. Os ataques de pânico se destacam dentro dos transtornos de ansiedade como um tipo particular de resposta ao medo. Não estão limitados aos transtornos de ansiedade, pois também podem ser vistos

Ejaculação Precoce

Mais de 20 a 30% dos homens com idades entre 18 e 70 anos demonstram preocupação com a rapidez da ejaculação. Com a nova definição de ejaculação prematura (precoce) - ejaculação que ocorre dentro de aproximadamente um minuto após a penetração vaginal - somente 1 a 3% dos homens seriam diagnosticados com esse transtorno. Alguns podem experimentar ejaculação precoce durante os encontros sexuais iniciais, mas adquirir controle ejaculatório ao longo do tempo. É a persistência dos problemas ejaculatórios por mais de seis meses que determina o diagnóstico da disfunção. Alguns homens, por sua vez, desenvolvem o transtorno após um período de latência ejaculatória normal, conhecido como ejaculação precoce adquirida . Sabe-se menos sobre a ejaculação precoce adquirida do que sobre a ejaculação precoce ao longo da vida.  A forma adquirida  ocorre mais tarde, em geral aparecendo durante a quarta década de vida ou depois. Já a forma ao longo da vida  permanece relativamente estável durante t

Orientação Profissional

O momento da escolha profissional coincide com a fase de novas descobertas de desenvolvimento do jovem, é o momento que o mesmo está definindo sua identidade, momento em que busca se conhecer melhor: seus gostos, interesses e motivações. Muitas vezes, as expectativas da família vão aparecendo, o que pode confundir ainda mais o jovem, até que este possa diferenciar suas próprias escolhas. (LUCCHIARI, 1993) A construção da identidade ocupacional está diretamente vinculada à identidade pessoal, que se forma através da auto percepção que o indivíduo elabora de acordo com os papeis profissionais que possui contato ao longo de sua experiência, principalmente no que diz respeito a figuras significativas, como pais, familiares e professores. A escolha é parte da definição desta identidade. (ALMEIDA E PINHO, 2008) A maioria dos estudantes tem uma expectativa muito grande com relação à universidade e quando ingressam percebem que a realidade é diferente do que esperavam. Fazem suas